Desigualdade de renda cresce no Paraná durante o governo Richa, alerta Verri

Publicado em 8 de outubro de 2013

Imprensa Enio Verri

Enquanto a maioria dos estados brasileiros vem registrando redução na desigualdade de renda dos trabalhadores, o Paraná acumulou entre 2011 e 2012 aumento de 2,82% na desigualdade do rendimento das pessoas ocupadas. No estado, o Índice Gini, que mede a desigualdade de renda, passou de 0,458 em 2011 para 0,471 em 2012. O índice varia entre 0 (igualdade perfeita na distribuição pessoal da renda) e 1 (extrema desigualdade possível na repartição da renda).

A informação foi publicada no estudo “Desigualdade de renda no Brasil em 2012: a contribuição dos estados da federação”, elaborado pela Fundação Perseu Abramo com base em informações do IBGE.

Para o deputado estadual e presidente do PT do Paraná, Enio Verri, o resultado negativo do Paraná é reflexo das políticas excludentes do governo Richa em relação aos trabalhadores. “É um retrocesso. Mais uma vez, o Paraná está na contramão da história. Temos um governo que privilegia o empregador, o patrão, pouco preocupado com a classe trabalhadora, nada empenhado em garantir e ampliar os direitos de renda dos trabalhadores.”

De acordo com o estudo, o Paraná ficou na terceira posição entre os nove estados que registraram elevação na desigualdade de renda entre 2011 e 2012, atrás apenas de Maranhão e Piauí. Por outro lado, Pará, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul foram os estados que mais diminuíram a desigualdade de renda.

“É sintomático que estados ricos governados pelo PSDB, como São Paulo e Minas Gerais, além do Paraná, registraram aumento da desigualdade de renda. Trata-se de um modelo de gestão que aumenta o abismo de renda entre os trabalhadores e isso reflete de uma forma muito negativa no aumento da desigualdade e das injustiças sociais”, explicou o parlamentar.

Segundo a pesquisa, entre 2004 e 2012, a desigualdade na distribuição da renda dos trabalhadores brasileiros caiu 10,9%, situação inversa ao observado na maior parte dos países do mundo. No ano passado o país apresentou o índice Gini de 0,498, o menor da série histórica apresentada desde 1960. Mesmo com o desenrolar da mais grave crise do capitalismo mundial nos oitenta anos, o Brasil segue conseguindo reduzir a pobreza e a desigualdade no rendimento do trabalho acompanhado da expansão da economia, mesmo que em ritmo menor.

“O índice poderia cair ainda mais rapidamente e o Brasil poderia alcançar resultados ainda melhores em termos de avanços sociais se todos os estados reduzissem a desigualdade na distribuição de renda dos trabalhadores”, completou Verri.

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