Publicado em 3 de novembro de 2014
PT Paraná
O presidente estadual do PT, deputado Enio Verri, criticou nesta segunda-feira, 3, em discurso na Assembleia Legislativa (Alep), o “chororô” dos tucanos paranaenses pela derrota de Aécio Neves na disputa pela Presidência da República. Verri disse que “nunca viu perdedores esperneando tanto” e que “chorar sobre a derrota não faz bem.”
O deputado também destacou que a honestidade não é uma bandeira do PSDB. “Quando falam em ‘petrolão’, esquecem de dizer que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, foi citado como beneficiário do esquema, assim como dois políticos do PSDB de Londrina. Não me parece que a bandeira da honestidade seja do PSDB. Todos os partidos têm problemas e temos que investigar e punir quem quer que seja.”
Ele lembrou que ao contrário dos petistas que foram investigados, condenados e presos, os tucanos envolvidos em casos de corrupção, como o caso Sivam, a Pasta Rosa, a compra de votos para a reeleição de FHC, o mensalão mineiro e a compra de trens em São Paulo, seguem todos soltos.
De acordo com Verri, a vitória de Dilma representa o desejo dos brasileiros de continuar com o projeto de desenvolvimento social e econômico iniciado no governo do ex-presidente Lula. “O que está por trás disso é a concepção de quem a política deve favorecer. Para o PT, a política deve priorizar a construção de um Brasil mais desenvolvido, mais justo, onde os pobres tenham vida digna, as pessoas possam ter orgulho do que conquistaram.”
O parlamentar afirmou que o modelo de desenvolvimento defendido pelo PSDB beneficia apenas uma elite política e econômica. “Para eles, o importante é pagar os bancos, o FMI, vender a Petrobrás, a Caixa Econômica, fazer isso em detrimento a melhorar a vida do povo.”
O dirigente também condenou as manifestações de ódio e preconceito que tomaram as redes sociais depois da reeleição de Dilma. “Sou contra o preconceito, esta guerra que existe nas redes sociais, a visão hostil contra o povo nordestino, não existe norte nem sul, existe Brasil. Respeito é o mínimo que se espera dos perdedores das eleições.”
