Publicado em 2 de dezembro de 2014
Assessoria de Imprensa
O deputado estadual e presidente do PT-PR, Enio Verri, disse que as medidas que estão sendo anunciadas pelo governo do Estado para cortar gastos e aumentar a arrecadação, o chamado “pacote de maldades”, revelam que o governador Beto Richa (PSDB) mentiu durante a campanha eleitoral deste ano. “Beto foi reeleito com a premissa de que as finanças estavam equilibradas. Na prática, porém, o governador está mostrando que a situação do Paraná é falimentar, desesperadora”, afirmou Verri, recém-eleito deputado federal.
Reportagem desta terça-feira, 2, do jornal Gazeta do Povo mostra que Richa pretende aumentar impostos, dentro do novo “pacote de maldades” que está prestes a ser encaminhado para aprovação na Assembleia Legislativa (Alep). O objetivo é aumentar a arrecadação e tentar começar o segundo mandato com dinheiro em caixa.
Segundo a reportagem, a própria base aliada na Alep reconhece que a situação financeira do Estado é “desesperadora” e nem de longe se parece com aquela apresentada na propaganda eleitoral do candidato tucano à reeleição.
Verri lamentou o que classificou de estelionato eleitoral por parte do governador. “Na primeira entrevista depois de reeleito, ele disse que ‘a casa estava em ordem e o melhor estaria por vir’. Curiosamente, dias depois, ele apresenta emendas ao orçamento que permite que o governo remaneje 15% da receita sem consulta ao Legislativo, permitindo que ele tenha um cheque em branco de mais de R$ 7 bilhões.”
O parlamentar criticou a emenda que tira R$ 90 milhões do orçamento da Defensoria Pública e repassa à Secretaria da Fazenda e a determinação do governo para que o pagamento do terço de férias dos servidores estaduais seja feito apenas em 2015 e em três parcelas.
Verri questionou o governador: “Afinal de contas, de quem é a culpa pela situação dramática que o Estado está enfrentando? Do governo federal, da senadora Gleisi Hoffmann? Foram eles que fizeram esta gestão tão desqualificada e irresponsável no Paraná a ponto de termos de adotar medidas drásticas, como deixar servidores sem o terço de férias e aumentar impostos desesperadamente para fazer caixa?”.
