Publicado em 4 de agosto de 2015
Enio Verri
Nos noticiários dos grandes meios de comunicação o clima é de apocalipse. Midiaticamente, a crise que afeta o mundo e, também, o Brasil, é representado por uma falsa sensação de caos, como se a fome batesse as mesas dos brasileiros ou que o desemprego descontrolado voltasse a ameaçar.
Aproveitando-se de índices que, muitas vezes, pouco influenciam no cotidiano dos brasileiros, a grande mídia cria um clima de incertezas e de desânimo que não só afeta a economia, como origina um senso comum de que nada funciona no Brasil.
Mas a quem interessa o clima de incerteza? Quem ganha com a intensificação de uma crise econômica no imaginário popular? Com certeza a uma elite financeira que lucra sob os momentos difíceis e aos urubólogos que torcem contra o nosso País.
Não há como negar que a economia brasileira, reproduzindo uma realidade mundial, convive com um período de contenção de gastos e pouco crescimento econômico. Nem que 2015 será um ano mais difícil que os últimos anos do Governo do PT.
O fato é que diferente do que os pessimistas pintam o Brasil não é o mesmo de Collor e sua hiperinflação, nem mesmo do Fernando Henrique Cardoso e suas dívidas e dependência ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O País de hoje é sólido e estruturado para resistir a crise e voltar a crescer.
Como a própria mídia diz, apesar da crise, cresce a confiança da indústria, o Brasil supera países europeus e fica em 5º lugar em expectativa de investimentos estrangeiros, movimentação de carga em Santos bate recorde, montadores não desaceleram investimentos, entre outros avanços.
Pois bem, apesar da crise, o Brasil continua sendo o País da Inclusão e do Desenvolvimento Social. Uma nação formada por um povo trabalhador que acredita em seu povo e na solidez dessa Nação.
