Publicado em 17 de dezembro de 2015
Mais de 300 pessoas, representantes de partidos políticos e movimentos sociais, estiveram presentes na Câmara de Vereadores de Maringá, na tarde de ontem (16), para o ato em defesa da democracia, que se posiciona contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O evento faz parte das manifestações em respeito à democracia que ocorreu em todo o País e reuniu mais de 250 mil pessoas durante todo o dia de ontem (16). Os manifestantes pediram a manutenção do mandato da presidenta e a cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, envolvido na Lava Jato.
O deputado federal Enio Verri (PT), que esteve ao lado do ex-presidente do ex-presidente do Uruguai José Mujica no ato em Brasília, classificou a ação como uma manifestação “contra a tentativa de golpe, promovida por uma oposição e elite que não aceita perder, nem a legitimidade do voto”.
Para o parlamentar, a ascensão do conservadorismo coloca em risco garantias “conquistadas com tanto suor. Ameaçam os direitos trabalhistas ao aprovar a terceirização, o Estatuto da Criança e Adolescente [ECA], o sistema democrático, entre outros avanços.”
O ato, segundo o vereador maringaense e presidente do Partido dos Trabalhadores na cidade, Mário Verri, não só mostra a força da organização popular, como ainda, reforça o posicionamento contrário dos movimentos sociais, “ao desrespeito as urnas e a escolha de mais de 50 milhões de brasileiros.”
Além de representantes do PT, do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e do Partido Comunista do Brasil (PC do B), o evento contou com a presença do prefeito de Mandaguari, Romualdo Batista (PT), vereadores, entre outras lideranças.