Presidente estadual do PT orienta militantes do Paraná a não irem em ato anti-Dilma

Publicado em 7 de março de 2016

Gazeta do Povo

Ao contrário de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, onde mobilizações em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão sendo marcadas para o próximo domingo (13), Curitiba não deverá, na mesma data, levar militantes petistas às ruas para protestar contra os resultados desestabilizadores da última fase da Operação Lava Jato, deflagrada na sexta-feira (4).

Nesta segunda-feira (7), a presidência do Partido dos Trabalhadores no Paraná (PT) afirmou que irá orientar os apoiadores do governo para que, no domingo, deixem as vias livres para os grupos anti-PT. No Paraná, além de Curitiba, outras 11 cidades têm manifestações “Fora Dilma” confirmadas.

Enio Verri, deputado federal pelo PT-PR e presidente do partido no estado, explicou que a negativa de marcar protestos para o próximo final de semana é sustentada pelo receio de enfrentamentos nervosos, como o que ocorreu em São Bernardo do Campo, logo após a Polícia Federal (PF) ter conduzido coercitivamente Lula para prestar depoimento em razão da operação Aletheia.

“Nós queremos lutar pela democracia e não se consegue isso com violência”, avalia Verri, que vai propor aos manifestantes pró-Lula e Dilma para que se manifestem por meio das redes sociais. “Vamos usar as redes sociais para mostrar o risco que a democracia está vivendo hoje”.

Agenda de março

De acordo com o deputado, simpatizantes do governo Dilma e do PT participam de três atos este mês.

O primeiro deles ocorre nesta terça (8), data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Liderado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o início da manifestação está marcado para as 7h30, em frente à sede da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) em Curitiba, no Batel.

Uma das brigas é contra o Projeto de Lei 131, que altera partilha do pré-sal e acaba com a exclusividade obrigatória de a Petrobras possuir, no mínimo, 30% nos grupos de exploração e produção. Ainda na pauta, estarão reivindicações contra o aumento na tarifa de luz e água e a desigualdade de gênero. Ao longo do dia, outros atos deverão ser realizados na capital,

No dia 18 de março, militantes também planejam sair às ruas em todo o Brasil. O ato será em defesa de Lula. No dia 31 de março, militantes vão participar de um ato que, segundo o presidente do PT, Rui Falcão, será “em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia, da reforma política e da Petrobras”. A última mobilização do mês ocorre 52 anos depois do início do golpe militar no país.

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