Temer destrói a base do desenvolvimento, a educação

Publicado em 13 de junho de 2017

Uma Portaria do Ministério da Educação pode fechar as portas das 25 unidades do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Segundo a portaria, as unidades devem efetuar cortes de, pelo menos, 25% em seus orçamentos, ou cerca de R$ 230 mil por mês. Segundo a diretoria dos IFs, cada unidade requer cerca R$ 930 mil, por mês, investidos em manutenção predial e projetos extracurriculares.

A adoção da medida, segundo a instituição, acarretará, de imediato na demissão de aproximadamente 11 dos 12 servidores terceirizados que há nas instituições. Serão dispensados servidores da zeladoria, da portaria e da segurança, tornando impossível o funcionamento das unidades. Enfim, a atividade fim da escola está comprometida devido a cortes orçamentários sem algum critério e sem medir as consequências.

Segundo a diretoria, a tendência é fechar as portas. Até que chegue a esse dia, a diretoria orienta cortar investimentos em diárias, passagens, água e luz. A medida fecha os horizontes dos estudantes ao impedi-los de participar de projetos com os quais realizam intercâmbio entre estudantes de outras unidades e mesmo em instituições.

O número de bolsas diminuiu de 103, em 2016, para 69, em 2017. Elas são um estímulo de R$ 300 para que estudantes aprofundem suas pesquisas em casa, sem a necessidade de sair para trabalhar e ajudar no orçamento familiar. A exemplo do governador do Paraná, Beto Richa, Temer destrói o projeto de educação para todos, construído pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

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