Ranking Fake dos Políticos

Publicado em 11 de junho de 2019

Existe uma empresa chamada Ranking dos Políticos, que se arvora em classificar os parlamentares brasileiros, deputados federais e senadores. É curioso os critérios de avaliação dos parlamentares criados pela empresa, que não apresenta um modelo e nem um estudo técnico que discirna os pontos positivos e negativos atribuídos aqui e ali. Os pontos são dados ao sabor da ideologia da empresa, que é de extrema direita neoliberal. Nesse sentido, parlamentares ligados ao campo da esquerda, prosélitos do Estado Ampliado, estão, invariavelmente, colocados nos últimos lugares do suspeitíssimo ranqueamento. Eu, a exemplo de outros ligados à esquerda, figuro na última posição da colocação, desde que o ranking foi criado.

Ao se analisar os quesitos de pontuação do ranking, percebe-se a sua tendência neoliberal. A empresa tem um item que se chama Qualidade Legislativa. Nesse aspecto, fui punido com -10 pontos por ter votado contra a proposta de o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ser entregue ao Ministério da Justiça e não ao Ministério da Economia, como ocorre nos países mais desenvolvidos do mundo. Também fui penalizado com -15 pontos por ter apoiado emenda parlamentar à MP 863/2019, que pretendia exigir reciprocidade dos países para se abrir 100% do mercado aéreo brasileiro ao mercado estrangeiro.

Outra sanção sofrida por mim foi por ter votado NÃO a um Requerimento que solicitava votação nominal na apreciação da MP 870/2019 que, entre outros desdobramentos, extinguiu o Ministério do Trabalho. A tal empresa de ranqueamento também monitora os parlamentares quanto ao posicionamento deles sobre a reforma da Previdência. Sabe-se que, mais de 80% do R$ 1,2 bilhão que Bolsonaro e Guedes pretende dar aos bancos serão pagos por quem a renda varia entre um e dois salários mínimos. Levando em consideração o caráter ultraliberal da empresa, prosélita do mercado financeiro, que tem entre os seus criadores e conselheiros, Gustavo Franco, um tucano filiado do Partido Novo, cujo presidente é o banqueiro João Amoedo, é uma honra ser colocando entre os últimos parlamentares avaliados pela tal empresa. Vergonha seria estar entre os primeiros do ranckeamento. Respeito muito o lado da história em que me encontro.

Em contrapartida e em sentido contrário ao da referida empresa, estou entre 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, num estudo feito pelo Departamento Intersindical Assessoria Parlamentar (Diap). O referido estudo possui critérios bem definidos de análise, baseado em entrevistas a jornalistas, analistas e cientistas políticos e assessores parlamentares. Os critérios aplicados pelo Diap foram quantitativos e qualitativos, levando em consideração a reputação e as capacidades e decisão, negociação e liderança. Esta colocação valoriza o mandato e todo o trabalho da equipe de assessoramento, que me permite agir em nome da população, sem ser analisado de forma binária por ter me posicionado a favor, ou contrário ao mercado financeiro.

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