Publicado em 14 de outubro de 2019
Tapira é um município do noroeste do Paraná que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, tem um PIB superior a R$ 430 milhões, cujo percentual de receitas oriundas de fontes externas é de 86,3%. Apensar de apenas 9,1% do município ser coberto por esgotamento sanitário adequado e ter apenas 8% de urbanização das vias públicas, tem um IDH médio de 0,7. De acordo com o deputado federal Enio Verri, uma das maneiras de um município atrair investimentos e promover melhor qualidade de vida para a população é investir em infraestrutura.
Segundo o parlamentar, autor da emenda que destinou R$ 250 mil para a pavimentação asfáltica nas vias urbanas municipais, esse tipo de obra produz resultados positivos imediatos em curto, médio e longo prazos. Segundo o deputado, quando a obra é realizada, geram-se empregos e se aquece a economia. Depois de ponto o serviço, o investimento passa a agilizar a logística local e evitar que a população pressione o sistema de saúde, com infecções provocadas pela poeira, ou pela lama. Nesse sentido, a Prefeitura pode economizar, ter uma população mais sadia e atrair investimentos.
“É uma grande satisfação saber que se está contribuindo para construir um desenvolvimento estruturado, que promoverá o avanço econômico e social de Tapira”, explica Verri.
Porém, o deputado se diz muito preocupado com o que deve acontecer com a economia local, que será duramente atingida pelas políticas propostas pelos governos federal e estadual. Segundo ele, apenas a reforma da Previdência deve reduzir em mais de 50% o poder de compra dos tapirenses, cuja média salarial é de 1,9 salário mínimo. De acordo com deputado, políticas recessivas das duas esferas de governo produzirão empobrecimento geral. A classe trabalhadora deixará de consumir, o comércio deixará de vender, contratar e recolher impostos. Já a Prefeitura arrecadará menos.
“É muito triste perceber que as condições de vida dos pequenos municípios tendem a se agravar. Não se pode esperar que uma cidade se desenvolva reduzindo o dinheiro circulante. Além de empobrecer a população, retarda qualquer intensão de desenvolvimento, uma vez que, com menos recursos, as administrações terão menos capacidade de contratar obras de infraestrutura”, esclarece Verri.