Publicado em 14 de outubro de 2019
Flórida é um pequeno município do norte do Paraná, cujo PIB passa R$ 53 milhões, onde a cobertura de esgotamento sanitário está em apenas 2,2% dos estabelecimentos urbanos e a mortalidade infantil é de 35,71 para 1000 nascidos. O município está investindo na pavimentação de algumas de suas vias urbanas. De acordo com o deputado federal, Enio Verri, a medida vai contribuir para diminuir a pressão no sistema público de saúde por acometimento de moléstias causadas, ora pela poeira, ora pela lama. Para o deputado, autor da emenda de R$ 300 mil destinada a obras de pavimentação, contribuir para o avanço de um lugar é motivo de satisfação para todo agente público.
“Quando se realiza uma obra de infraestrutura, promove-se um tipo de investimento imediato e estrutural. A execução da obra movimenta a economia, tanto com o aquecimento do comércio quanto na geração de empregos. Ao fim da obra, a municipalidade ganha qualidade de vida e pode atrair investimentos”, explica Verri.
Apesar da satisfação em contribuir para o desenvolvimento de Flórida, Verri acredita que as políticas recessivas dos governos federal e estadual devem atrasar o município cujo percentual de receitas de fontes externas passa de 80% e onde a média salarial é de 2,2 salários mínimos. De acordo com o parlamentar, as medidas adotadas, tanto por Bolsonaro, quanto por Ratinho, devem reduzir o poder de compra da classe trabalhadora, em mais de 50%. Para o deputado não existe mágica, mas, o resultado lógico dessas políticas não pode ser outro senão o empobrecimento da população, as consequentemente, do município.
De acordo com o deputado, justamente quem faz a economia municipal girar, a classe trabalhadora, terá o seu poder de compra achatado, com trabalhadores consumindo menos, comércio vendendo, contratando e recolhendo, igualmente menos impostos e, a Prefeitura, recolhendo menos. Verri afirma que tal conjuntura torna ainda mais distante a possibilidade de realização de obras de infraestrutura.
“As políticas adotadas pelos governos federal e estadual vão tirar de circulação mais de cinquenta por cento do capital que gira em 80% dos municípios brasileiros. Com Flórida não será diferente, devido à sua grande dependência dos pagamentos das pensões e dos benefícios previdenciários que serão cortados em pelo menos 40%”, afirma Enio Verri.