Publicado em 19 de novembro de 2021
O deputado federal Enio Verri participou, em Maringá, da Caravana Requião Me Chama que Eu Vou. Durante o discurso, destacou que ainda dá tempo de salvar a economia brasileira
A Câmara de Vereadores de Maringá ficou cheia para receber a Caravana Requião Me Chama que Eu Vou. O evento está percorrendo as cidades paranaenses em busca de apoio político para mudar a realidade paranaense e brasileira. Segundo o deputado federal Enio Verri, ainda dá tempo de reverter a crise econômica e devolver a dignidade da população, especialmente aos mais pobres.
Durante o discurso, o parlamentar falou sobre o período em que foi secretário de Planejamento no governo de Roberto Requião. Ele destacou que, além de inúmeras obras realizadas, na época, as políticas públicas eram inclusivas com foco em melhorar a vida do paranaense.
“Tive a honra de ser secretário de Planejamento do governo Requião. Eu fui pegar a lista de obras que foram realizadas naquela época em Maringá e região. Foram muitas, entre as mais marcantes está a estrada de Paiçandu. Eu poderia citar muitas outras. Mas o mais importante do que isso foram as políticas de inclusão social e desenvolvimento econômico no Estado livre. Isso, sim, foi marcante. Foi marcante poder ver investimentos nas nossas universidades estaduais. O respeito aos trabalhadores e trabalhadoras da educação do estado do Paraná. As políticas de manutenção do homem e da mulher do campo. Com o programa Trator Solidário e com apoio à agricultura familiar. Eu ficaria aqui um tempão dizendo coisas que marcaram nossa passagem naquele governo. Nós temos uma história para mostrar”, conta Enio Verri.
Roberto Requião foi duas vezes senador da República e três vezes governador do Paraná. Ele destaca que no último mandato como governador teve Enio Verri como secretário do Planejamento, e segundo Requião, naquele período o Paraná contava com 320 programas para beneficiar a população.
“No meu último governo, Enio Verri foi secretário de Planejamento. Nós tínhamos 320 programas a favor da população. Entre eles, o Trator solidário e o Imposto Zero para microempresa. 320 programas da segurança pública ao desenvolvimento, ao incentivo a trabalhadores. Nós conseguimos, minha gente, reverter o êxodo rural do Paraná porque nós demos condições aos trabalhadores do campo para produzirem. Os filhos de pequenos proprietários rurais que iam para as cidades porque não tinham condições de progresso, retornaram. Tinha o Fundo Aval, tinha o crédito estimulado e com juros baixíssimos do governo do Estado, tinha tratores, tinha calcário, havia incentivo para produção de alimentos”, explica o ex-governador.
Assim como Enio Verri, Roberto Requião acredita que é possível reverter a crise econômica e política vivida não apenas no Paraná, mas no Brasil. Para isso, ele reforça que é preciso contar com o apoio popular.
“Eu estou dizendo que erros fundamentais estão sendo cometidos na política econômica. Fui governador três vezes. Sai com 83% de aprovação. Aprendi muito depois disso. Eu tenho uma certeza, nós podemos corrigir esses erros. O que nós precisamos para alterar essa situação no Paraná e no Brasil? Nós precisamos de um sólido apoio popular. E precisamos de um presidente da República que jogue junto com o governo do Estado. Não pode haver uma dissidência, uma falta de correspondência entre Estado e governo federal. Então, nós estamos nessa luta para levantar o nível de consciência do povo. O fundamental é levantar o nível de consciência popular sobre o que acontece. Minha gente, nós temos que nos mover à indignação, estabelecermos um nível de consciência popular para que o futuro governo do Paraná tenha apoio da população. Para elegermos um presidente da República com uma política pública clara, sem exageros que são impraticáveis”, reforça Requião.
Enio Verri concorda que o caminho para a mudança é o movimento popular. Para ele, sempre é tempo de lutar por justiça e igualdade.
“Durante o discurso do Requião Filho eu me lembrei de uma frase da época do movimento estudantil: ‘Os sonhos não envelhecem’. E isso tem sido a nossa marca. A marca de quem quer construir uma sociedade justa e igualitária não tem idade, mas tem compromisso, tem lado. O lado que às vezes é difícil. Boa parte dos que estão aqui viveram a dificuldade desse lado nos últimos quatro anos. Alguns sentiram na pele. Mas digo a todos, é possível reverter a situação e devolver dignidade aos brasileiros. É possível reconstruímos esse projeto. Estamos próximos de retomar esse projeto. Um projeto de respeito a população brasileira e ao povo paranaense. Um projeto de desenvolvimento mas com inclusão, respeito com a questão ambiental, respeito aos mais pobres, que não seja um Estado só para os ricos. Por isso, o desafio é um só: rua. Fomos vacinados, estamos de máscaras. Temos que conversar com cada um e cada uma. Não importa o partido, não importa o que pensem. Tem que ter uma coisa em comum: retomar a direção de desenvolvimento, prosperidade, justiça e igualdade no nosso país”, disse o parlamentar.
O vice-presidente da Câmara de Vereadores de Maringá, Mário Verri, foi o anfitrião da Caravana Requião na cidade. Segundo ele, o país passa por um momento de mudança política e é necessário apoiar aqueles que querem o melhor para o povo. “É um momento especial da política não só do Paraná mas de todo Brasil, onde nós precisamos mudar os governos que estão aí. Para isso, nós precisamos trazer pessoas comprometidas com quem mais precisa, que é a população”, disse ele.
A Caravana Requião começou a percorrer o Paraná no final de setembro. Começou pela cidade de Francisco Beltrão e já passou por Jacarezinho, Ponta Grossa, Guarapuava, Paranaguá e União da Vitória. A Caravana ainda deve visitar Londrina, Paranavaí, Foz do Iguaçu e Curitiba.