Publicado em 14 de fevereiro de 2022
Deputado Enio Verri considera que a lei que reduz a tarifa é histórica para o município, porque agora as gratuidades do transporte coletivo serão subsidiadas pela prefeitura e não mais pelos usuários
Em cerimônia realizada no Terminal Intermodal de Maringá na manhã desta segunda-feira (14), a prefeitura sancionou a Lei 1307/22 que reduz a tarifa do Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) de R$ 5,00 para R$ 4,00. O deputado federal Enio Verri (PT) participou da solenidade, considerada inédita para o município. É que a partir de agora, o Executivo passa a subsidiar as gratuidades do transporte coletivo (das passagens dos estudantes e idosos), que antes eram custeadas pelos demais usuários, como os trabalhadores. Como único deputado presente na cerimônia de sanção desta importante lei, Verri discursou sobre o benefício para a classe trabalhadora.
“Era um problema que Maringá precisava resolver, pois não há como pensar no transporte público em épocas como essa no Brasil. Em que o preço do combustível não baixa, tornando inviável que a população possa minimamente trabalhar. Portanto, a iniciativa da prefeitura é revolucionária e eu espero que esse modelo seja adotado não só na Região Metropolitana, mas por todo o país. Afinal, o povo brasileiro precisa de incentivos como esse”, ressalta o deputado. Ele também parabenizou os vereadores que aprovaram o projeto na Câmara.
Para a usuária do transporte coletivo, Vânia Aparecida da Silva, a redução no preço da tarifa é um benefício importante para quem utiliza ônibus todos os dias. “Agora sim o preço pra gente está ótimo, porque antes a passagem estava sendo custeado por nós, trabalhadores. Então essa redução na tarifa faz muita diferença, vai ajudar muita gente”, destaca a trabalhadora.
De acordo com o prefeito Ulisses Maia, o objetivo da redução da tarifa é promover a justiça social, contribuir com a sustentabilidade e estimular ainda mais investimentos para a cidade, beneficiando a todos os maringaenses. Redução acontece após estudos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam) e do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), da Secretaria de Mobilidade. Nos levantamentos, o custo caro da tarifa foi um dos motivos indicados no estudo para o não uso do transporte público pela comunidade.
