Publicado em 1 de janeiro de 2023
Representantes da diversidade do Brasil passam a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva. No grupo, três paranaenses participaram da solenidade da posse

A decisão de Bolsonaro de fugir do país e se negar a passar a faixa presidencial à Lula na cerimônia da posse deixou espaço aberto para cenas emocionantes, nesse domingo (1). Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto de braços dados a oito pessoas, representantes da população brasileira e protagonizaram um momento histórico, com a entrega da faixa presidencial. No grupo, três paranaenses também participaram da solenidade, Jucimara, Flávio e Murilo.
Dona Jucimara Fausto dos Santos, nasceu em Palotina e mora em Maringá. A arte da culinária sempre esteve na vida de Jucimara. E, através de um concurso na área, foi parar na Vigília Lula Livre para fazer pão. Jucimara passou dez meses no acampamento. Hoje, cozinha para na Associação dos Funcionários da Universidade Estadual do Maringá (UEM) e ainda faz pão para doar, quando tem condições. Outro paranaense foi Flávio Pereira, 50 anos, de Pinhalão, é artesão. Filho de Iraci Rosa Pereira e José Paulo Pereira. Flávio esteve na Vigília Lula Livre nos 580 dias ajudando nas atividades diárias do acampamento. E Murilo de Quadros Jesus, 28 anos, professor, formado em Letras Português e Inglês (UTFPR) e mora em Curitiba.
O deputado federal eleito pelo Paraná, Enio Verri, reforçou a simbologia da escolha do grupo. “Hoje, é o povo que empossa Lula e dá a ele a missão de governar o Brasil pela 3ª vez, para cuidar da população mais vulnerável e fazer o país voltar aos trilhos do crescimento”, disse Verri.
Representantes da diversidade na entrega da faixa
Os outros representantes são o garoto Francisco, 10 anos, de Itaquera, periferia de São Paulo, em 2022, que já foi campeão da Federação Aquática Paulista; Aline Sousa, 33 anos, 3ª catadora da família. Mãe de 6 meninos e 1 menina; o cacique Raoni Metuktire; Weslley Viesba Rodrigues Rocha, 36 anos, é metalúrgico do ABC, de Diadema, formou-se em Educação Física com o auxílio do Fies. Também é DJ no grupo de RAP ‘Falange’; e Ivan Baron, jovem Potiguar, que aos 3 anos de idade teve meningite viral, que causou a sua Paralisia Cerebral. É referência na luta Anticapacitista e pela inclusão.
Com informações do Gabinete da Transição